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Teatro - “Amazona” do Teatro do Caminho

TEATRO - “AMAZONA” do Teatro do Caminho

“AMAZONA” é um espetáculo thriller itinerante que começa numa sala fechada e explode pelas ruas da cidade. A montagem estreou-se em outubro de 2018 no Rio de Janeiro e conta a história de uma guerrilha de mulheres que decide fazer a vingança da terra sobre a cidade. Junto com o público, elas plantam sementes pelas frestas do concreto, entre as pedras portuguesas e nos buracos do meio-fio, esperando o dia em que a mata vai brotar pelo asfalto e tomar a cidade de volta para si. Tudo pode estar perdido – mas ainda tem terra.

‘Irreverente’
– O Globo

 ‘Pura catarse’
– Jornal do Brasil

‘Vibrante e necessário’
– Eleonora Fabião

 ‘Un espectáculo que no deja a nadie indiferente’
 – CGTN Noticias 

www.instagram.com/__amazona
https://youtu.be/o56oH0NVIZw

BIOGRAFIA

O Teatro de Caminho nasceu em 2014 com CASA VAZIA – espetáculo de 24 horas que acontecia em casas da cidade, contemplado por dois anos consecutivos pelo programa da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Em 2017, estreou EU VOU APARECER BEM NO MEIO DO SEU SONHO, site-specific que levava o público pelas ruínas de uma biblioteca abandonada: a peça realizou mais de 40 apresentações só no ano da estreia. Com AMAZONA, seguiu a pesquisa sobre itinerância e arquitetura, agora pela cidade. Como responder propositivamente (e não reativamente) diante do estado de coisas que vivemos hoje? A pesquisa de AMAZONA parte dessa pergunta. Foram sete meses de processo e mais de 20 artistas colaboradoras para chegar a dramaturgia inédita, que dialoga diretamente com a situação do país hoje.

Rafaela AmoDeo cruzou a avenida Rio Branco costurando à própria roupa os lixos que encontrava no chão. Chris Igreja saiu pelo Centro da cidade com uma vara de pescar e iscas variadas (um celular, um par de sandálias, uma nota de cinco reais, entre outras) e passou horas pescando pessoas pelas ruas. Anna Clara Carvalho vestiu-se de super-heroína com um maiô vermelho, patins, uma capa turquesa onde se lia “POSSO AJUDAR” e se disponibilizou a ajudar pessoas por uma tarde inteira na praça Mauá. Nina Harper ofereceu uma masterclass de subidas em árvore no canteiro central da avenida Presidente Vargas. Munido de um regador de dez litros, Ricardo Cabral regou o concreto e as pedras portuguesas (mas não a terra nem os canteiros) da praça Mauá, da praça Tiradentes e do largo da Carioca. Trazer AMAZONA a Lisboa significa lançar um olhar sobre o cenário brasileiro atual em toda sua diversidade de pensamento, junto a uma proposta de encenação que une duas questões que devem atravessar todo e qualquer pensamento revolucionário hoje: o empoderamento feminino e a preservação do meio-ambiente.

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