🖋 Assine a petição: Intransigência Social e Legal para com as Violências
Programa: 💜✊ Greve Feminista Internacional 2021
- Inscrições:
- Até Seg., 8 MARÇO 2021
A sociedade democrática a que temos direito é uma sociedade livre de violências.
Beatriz Lebre era uma estudante de psicologia do ISCTE e tinha 23 anos. O assassino confesso não soube ouvir um não como resposta. Cláudia Simões e a sua filha estavam a apanhar um autocarro na Amadora. O racismo colocou mãe e filha à mercê da violência de quem devia servir a lei. O assassino do ator Bruno Candé fala de forma objetificante das mulheres que conheceu em África durante o domínio colonial. Ana Lúcia Oliveira era trabalhadora do sexo e foi assassinada por um cliente em Santarém. Uma menina de 13 anos com deficiência cognitiva e uma amiga sua podiam estar a viver a sua vida como qualquer outra criança ou jovem. Mas o padrasto de uma agrediu ambas sexualmente. Débora Pinheiro e Sara Casinha estavam de mão dada a subir uma rua da Costa da Caparica quando foram vítimas de um ataque lesbofóbico. As e os estudantes da Escola Secundária Camões estavam a assistir a uma videoconferência, quando foram alvo de cyberbullying racista e fascista. Angelita Correia era uma mulher imigrante e instrutora de dança. Andava a receber ameaças, esteve desaparecida, e acabou por ser encontrada morta em Matosinhos. As agressões e ameaças às pessoas trans e não binárias são frequentes. As violências de que falamos não são só físicas, mas também psicológicas, e de perseguição de pessoas como o caso do ativista antirracista Mamadou Ba.
Estas são algumas das muitas pessoas, principalmente mulheres e raparigas, agredidas por várias violências. A vida de cada uma delas conta. Queremos que seja garantido a todas as mulheres, a todas as raparigas, a toda a gente: o direito ao desenvolvimento pleno e livre, a uma vida autodeterminada. A Constituição da República Portuguesa, que este ano comemora 45 anos, propõe um país mais livre, mais justo e mais fraterno. E muitas conquistas têm sido feitas ao longo dos anos no campo das liberdades e, com avanços e recuos, em matéria de justiça social. Mas as violências machista, racista, capacitista, homofóbica e transfóbica continuam a ser uma das barreiras mais duras que nos impedem de alcançar a sociedade e a vida que merecemos.
Assinar petição em https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT106907
Alexandra Santos, Clube Safo
Ana Gil, Surfinistas - Desporto para Feministas
Ana Paula Costa e Carolina Vieira, plataforma Geni
Andréa Freire, Colombina Clandestina
Andressa Lopes e Marcela Magalhães, CABE Comissão de Apoio às Brasileiras no Exterior
Angella Graça, INMUNE Instituto da Mulher Negra PT
Célia Lavado - ANIMAR
Cláudia Múrias, Associação Espaços - Projetos Alternativos de Mulheres e Homens
Diana Santos - Associação CVI - Centro de Vida Independente
Evalina Dias, Djass - Associação de Afrodescendentes
Joana Sales, UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta
Maria Andrade, MTS Movimento dxs Trabalhadorxs do Sexo
Patrícia Vassallo e Silva, Por Todas Nós
Raquel Smith-Cave, Queer As Fuck
Raquel Vitorino, Feministas.pt
Rosa Elías, Movimiento Feminista Empogirlment
Teresa Martins, SOS Racismo
Vanessa Sousa, FEM - Feministas em Movimento