Debate - Violência contra a mulher na gravidez, parto, pós-parto
Programa: 🎉 Festival Feminista de Lisboa 2019
- Datas:
- Sáb., 4 MAIO 2019 15:00-17:00h
Rua da Penha de França 270
1170-317
DEBATE - “A violência contra a mulher na gravidez, parto e pós-parto - um debate sobre violência obstétrica” de Stefanie Stefaisk e Rianne Ruviaro
O debate “A violência contra a mulher na gravidez, parto e pós-parto - um debate sobre violência obstétrica” realizado por Stefanie Stefaisk e Rianne Ruviaro tem o objetivo de informar as mulheres sobre a prática da violência obstétrica e a sua relação com as questões da desigualdade de gênero. Será abordado o que é a violência obstétrica e como ela ocorre na prática através de um recorte interseccional, explicitando como as diferentes formas de opressão vivenciadas pelas mulheres podem agravar o teor da violência sofrida. Serão propostas medidas para evitar este tipo de violência, baseando-se em documentos legais nacionais e internacionais dos direitos das mulheres. Será apresentado também alternativas legais para casos onde a violência já tenha ocorrido.
BIOGRAFIA
Rianne Ruviaro:
São três mulheres - Rianne Ruviaro, Alessandra Santos, Isadora Tostes - que se conheceram durante o mestrado de Estudos sobre Mulheres pela FCSH. Motivadas pelo debate e dúvidas diversas sobre este assunto, conhecido mas ainda não tão difundido. Neste grupo há uma doula - Alessandra Santos - que investigou e escreveu uma monografia sobre violência obstétrica durante a sua licenciatura e uma graduada em direito - Rianne Ruviaro - que escreveu e publicou um artigo sobre o tema em 2017, na Revista Direitos Sociais e Políticas Públicas (UNIFAFIBE) - Brasil. Durante os debates são levantados casos de diversas mulheres que relataram os abusos sofridos. O objetivo deste grupo é trazer o debate de uma forma acessível para todxs durante o festival.
Stefanie Stefaisk:
É jornalista e feminista. Após engravidar, em 2017, começou a estudar sobre gravidez, parto e pós-parto, porque nunca conseguiu compreender a razão de o parto ser considerado um momento tão “arriscado” quando todas as mamíferas o fazem há milhares de anos (e continuam fazendo, apesar das condições adversas). Descobriu que muitas mulheres passam por momentos extremamente traumáticos na chegada dos seus filhos e decidiu que queria fazer algo para mudar este cenário. Após ter o seu parto em casa, decidiu que precisava de fazer algo para mudar este cenário, pois parir pode ser uma experiência incrível. Fez o curso de doula e atualmente é ativista pelo direito das mulheres na gravidez e no parto.