Atividades ao ar livre - “Lisboa Mulher-passeio feminista”
Programa: 🎉 Festival Feminista de Lisboa 2019
- Datas:
- Dom., 26 MAIO 2019 15:00-17:00h
ATIVIDADES AO AR LIVRE - “Lisboa Mulher num passeio feminista” de Sara Fernandes
Passeio por: Rossio, Av. da Liberdade, Portas de Santo Antão, Martim Moniz, Mouraria, Graça
O número de participantes é limitado!
Envia um email para saraconchita@gmail.com para garantir o teu lugar!
A história dos sítios é feita das histórias das pessoas que os habitam e neste passeio vamos ouvir as vozes das mulheres tantas vezes esquecidas ou silenciadas pelos historiadores. Vamos conhecer mulheres que resistiram às convenções das suas épocas e quiseram ser protagonistas da sua própria história. É urgente reinventar a história, mudar as narrativas patriarcais colonialistas e heteronormativas para dar lugar a HERstory, para ocuparmos o espaço público e reinvidicarmos a importância das mulheres na construção da nossas sociedades. Não podemos mudar o passado mas podemos sim contar uma outra história, podemos construir activamente um presente diferente para podermos ter novas narrativas. E como quem conta um conto acrescenta sempre um ponto, este percurso será uma partilha em aberto das várias histórias e um processo dinâmico de construção coletiva.
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BIOGRAFIA
Sara Conchita nasceu em Coimbra, onde estudou Psicologia e aprendeu a ser malabarista nos parques e jardins da cidade. Em 2005, quando acabou o curso decidiu fugir e juntar-se ao circo mas acabou a trabalhar como animadora infantil em Lanzarote nas ilhas canárias. Durante sete anos dedicou-se à arte de animar os mais pequenos através de jogos, histórias, espectáculos e muito humor. Em 2014 mudou-se para Lisboa para estudar Psicologia e Arte e por aí ficou envolvendo-se em vários projectos activistas como a Assembleia Feminista de Lisboa e na associação Zona Franca nos Anjos.
Actualmente vive no bairro dos Anjos onde descobriu uma nova vida como hiperactivista, agitadora social e organizadora de eventos culturais. Gosta de passear, contar e ouvir histórias e está farta das narrativas patriarcais e colonialistas dos roteiros turísticos de Lisboa. É especialista na arte de gritar pelo megafone nas ruas de Lisboa (e onde for preciso); o seu habitat preferido são as manifestações (feministas; luta pela habitação; anti-racistas) e as associações locais. Lema de vida: "Enquanto nada mudar tudo ficará na mesma"