Agenda de Eventos Feministas em Portugal

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🎭🎉 Carnaval Feminista #3

No dia 24 de Fevereiro a partir das 20h nos Anjos 70, vem dançar até o patriarcado cair, pelo terceiro ano consecutivo, neste Carnaval Feminista de Lisboa! !
Este é o primeiro evento do ano de angariação de fundos para o Festival Feminista de Lisboa.

Assim como para nós, sabemos que para muitas pessoas esta não é simplesmente só mais uma festa no meio das comemorações carnavalescas – o Carnaval Feminista é um momento único de diversão, união e revolução! Porque são demasiados os espaços onde não nos sentimos segures, onde não podemos celebrar as nossas conquistas sem medos, onde não nos vemos representadas e valorizadas.

O primeiro Carnaval Feminista foi também o nosso primeiro evento desde a génese do Festival Feminista de Lisboa em 2018, apesar de estarmos numa fase de reestruturação, é importante continuarmos a reivindicar as nossas lutas no dia-a-dia, assim como em épocas de celebração, para nos relembrarmos de que parar nunca é a solução.

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20h / DJ set - Phizz 
21h / DJ set - Chima Hiro
23h / Concerto & performance - Joana D Água 
23h30 / DJ set - Cigarra
Pinturas faciais - Lisbon Grrrls Roller Derby

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Entrada: 3 Carnavais (quem quiser dar mais, ninguém leva a mal)

Atenção: Não serão toleradas ações preconceituosas ou interações desrespeitosas. É sempre bom lembrar: Não é NÃO! Consentimento não é opcional. Peçam ajuda no bar ou na porta, caso precisem. Daremos assistência.

Artwork: Filipa Marta & Lígia Santos
Fotografia: Júlia Schindler

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__Phizz:
https://www.mixcloud.com/_Phizz
Do outro lado do palco, Phizz aka Filipa Marta, através de um cocktail de ingredientes indie, electro e synthpop, faz uso da sua música para transportar o "seu" público para outra dimensão. É uma alegoria à libertinagem, ao prazer da noite e à diversão colectiva. Para ela, a música é arte e o corpo do espectador faz parte desse quadro. É uma mulher do seu tempo, do mundo. A proposta é dançar-se “de olhos fechados”. Filipa faz parte da organização do Festival Feminista de Lisboa e em 2019 fez a abertura do FFLX com o projecto “Woman is a word”, um colectivo de djs mulheres a tocarem lado a lado.

__Chima Hiro:
https://www.mixcloud.com/chimahiro
Antes de tudo, Chima Hiro é uma fã de música. Isso manifesta-se na forma como dança e na forma como já procurava malhas especiais nos recantos mais inesperados, bem antes de sequer sonhar ser DJ. As faixas que escolhe para os seus sets abraçam um espectro tão expansivo e surpreendente como o seu gosto inatacável. Moody mas também colorida, inovadora mas arquetipal - é música que vai do new age ao jazz, passando por beats distorcidos sobre linhas acid tanto quanto por house melodioso e uplifting.

__Joana D Água:
https://www.facebook.com/JJDAGUA
Joana D Água, filha de mãe angolana e pai Português, viveu em Faro (Algarve) até aos 17 anos e actualmente reside em Lisboa, onde nasceu. Estudou pintura na Universidade de Belas Artes, trabalhou como actriz de teatro, estudou dança contemporânea e compõe canções desde 2005. Neste momento, Joana encontra-se a preparar um álbum de canções originais com o nome "IDA" (o mesmo nome da sua exposição de pintura, exibida no Espelho de Água em 2019) que será lançado no ano de 2020. Tem desenvolvido o seu trabalho artístico - PLANO V. - que envolve música, pintura, dança e performance. É uma obra de arte multidimensional que ocupa diversas frentes artísticas e cujo objectivo é empoderar mulheres artistas. As canções originais que apresenta são músicas de intervenção com batidas electrónicas, que a mesma apelida de "música de dança interventiva". Aborda temas como feminismo, escravatura, injustiças sociais da actualidade, luta pelos direitos das mulheres negras em particular e das mulheres em geral. 

__CIGARRA:
https://soundcloud.com/a_cigarra
Ágatha Barbosa (a.k.a. Cigarra) é DJ, produtora e label manager, cresceu na densa cena underground de São Paulo e participou da efervescência de suas festas e festivais assim como na formação original da conceituada Voodoohop. Há uma década explora sets únicos, e a partir desta experiência cria seus próprios casulos sonoros. Em 2016 lançou o EP "Límbica" e em 2018 "Ato" pela Tropical Twista Records, onde também foi menager e curadora expoente compilação feminina Hystereofônica, que conta com três volumes e mais de 60 mulheres envolvidas e agora acaba de se tornar um selo independente com um programa mensal na Rádio Quântica em Lisboa. Ritmos brasileiros e de diversas partes longínquas do mundo agregam-se em um set contagioso de hipnóticas e sedutoras frequências que vão do global bass ao downtempo. Todas suas potencialidades e seu enfoque na expressão feminina inspira uma legião de mulheres a cantarem uníssonas na sua pista. Seu discurso e engajamento também fazem dela uma importante referência para a atual cena eletrônica underground latino-americana.

__Lisbon Grrrls Roller Derby:
 https://www.facebook.com/LisbonGrrrlsRollerDerby/
As Lisbon Grrrls (LGRD) nasceu a 1 de maio de 2013, por força e amor pelo desporto que é o derby de patins. Foi a última equipa a surgir em Lisboa, construída com base nos princípios de perseverança, ética e compromisso desportivo, princípios que alimentam os nossos objetivos desde então. Ao longo dos anos continuamos a trabalhar no duro no cenário do roller derby, através de bootcamps com skaters e treinadores internacionais, contribuindo para o Team Portugal com skaters e funcionários e organizando regularmente jogos com equipas internacionais. Ser uma GRRRL é atitude, é união, luta por objetivos comuns, respeitando os nossos valores. Nossa ambição é ser WFTDA .Queremos construir um futuro não apenas para a nossa geração atual, mas também para todos aqueles que ainda estão por vir!

__Festival Feminista de Lisboa:
https://festivalfeministadelisboa.com
Festival Feminista de Lisboa dá voz e espaço a organizações, coletivos e pessoas individuais com projetos na área do feminismo e da igualdade. É aberto à comunidade e colaborativo, com entrada livre em todos os eventos da programação do Festival. Trata-se de um projeto de autogestão sem fins lucrativos, proposto por um grupo de voluntárixs que reclamam os feminismos em diversas experiências. O Festival Feminista de Lisboa é um sonho! Um sonho que se torna realidade porque há muitas pessoas juntas a sonhá-lo. A sua missão é ser inclusivo, intersecional, intercultural, antifascista, antirracista e anticapitalista. Contou com 40 eventos durante a edição de estreia, em 2018, e na segunda edição, em 2019, com 80, em vários espaços da cidade.

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