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Slow Tourism- quando devagar é melhor

Num mundo acelerado, carregados de obsolescências, mesmo a da própria experiência humana, esperar-se-ia que o direito ao descanso e a diferença sobre o quotidiano fossem de desaceleração. Contudo, o modelo da velocidade é tão arrebatador, acriticamente assumido como bom, que também o descanso e a diferença que se esperaria do turismo cederam em toda a linha a um regime em que se está sempre de passagem, a acumular experiências sem realmente ficar e experimentar. O turismo tornou-se escapadela e o turista sujeito em trânsito, em contraste com a viagem que se faz longa, lenta, a fazer perder-se e a deixar marcas. Mas será possível um turismo contra-corrente, que interrompa a velocidade ainda que em formatos de brevidade compatíveis com as disponibilidades de tempo e financeira das pessoas em geral? O ‘slow tourism’ quer afirmar que sim e que assim em vez de perder alguma coisa ganha-se horizontes, riqueza de experiência, intimidade com o mundo. Abrandando, em vez de pôr um visto, usualmente na forma de uma selfie, em uma infinidade de paisagens, é possível viver e dexar-se viver por uma paisagem, ou um caminho, ou um ritmo, ou uma companhia. Este é o debate que propomos fazer em conversa livre com os nossos convidados Catarina Martins, proprietária do Chão do Rio, turismo de aldeia e Miguel Vasco, Diretor Executivo da Destinature – Agência para o Desenvolvimento doTurismo de Natureza.

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