Agenda de Eventos Feministas em Portugal

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Estéticas afro-diaspóricas em Portugal: o caso da Quinta do Mocho

Os Encontros sobre Experiências Migratórias estão de volta!

A primeira sessão 2020/21 decorre já no próximo dia 16 de novembro, entre as 20h30 e 22h30. 

A exibição do documentário "Na Quinta com Kally" será o pretexto para uma discussão sobre a presença negra em Portugal, nomeadamente a influência artístico-cultural dos descendentes de imigrantes africanos. 

O encontro "Estéticas afro-diaspóricas em Portugal: o caso da Quinta do Mocho" será uma aula aberta da Unidade Curricular "Diásporas Africanas, Migrações e Direitos", lecionada por Otávio Raposo no âmbito do Mestrado em Estudos Africanos do Centro de Estudos Internacionais do Iscte - Instituto Universitário de Lisboa, e contará com a participação de Kally Meru, Guia de Arte Urbana na Quinta do Mocho.

Transmissão via zoom: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/82791203377

É também possível assistir presencialmente [Iscte, Edif.II, Aud.B204] mediante inscrição para: observatorioemigracao@iscte-iul.pt (estão disponíveis 50 lugares, de acordo com orientações da DGS)

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Sinopse do documentário "Na Quinta com Kally"

Todas as semanas, Kally e Ema percorrem as ruas da Quinta do Mocho para mostrar aos visitantes as obras da maior galeria de arte ao ar livre da Europa. O bairro, considerado “problemático” e “violento”, soube dar a volta aos estereótipos e tornou-se um exemplo da riqueza cultural das periferias de Lisboa. Aproveitando-se da boleia da arte urbana, os seus moradores são os principais responsáveis por esse processo de requalificação discursiva. São eles que impulsionam as visitas guiadas, compõem canções de intervenção e criam coletivos culturais que valorizam o bairro. As expressões artísticas nascidas no Mocho são “gritos de resistência” ao racismo, à precariedade laboral e às imagens mediáticas que o representam negativamente. O filme mostra como a vida de Kally, Ema e o filho está interligada com a reinvenção da Quinta do Mocho. Acompanhamos o quotidiano dessa família que, ao insistir em lutar por uma vida melhor, também afirma o bairro como um ativo celeiro de produção cultural.

Realização: Otávio Raposo
Montagem: Filipe Ferraz e Otávio Raposo
Pesquisa, filmagem e som: Otávio Raposo
Duração: 27 min.
Ano: 2019

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