Nos últimos 14 anos, já foram assassinadas às mãos dos seus companheiros ou ex-companheiros mais de 500 mulheres. Estima-se que uma em cada 3 mulheres, ao longo da vida, já sofreu pelo menos um episódio de violência de género. Das instituições públicas à comunicação social, ainda persiste o discurso de culpabilização das mulheres vítimas de violência. A violência contra as mulheres ainda não é entendida como consequência de uma sociedade misógina, em que as mulheres por motivos económicos, profissionais, políticos ou raciais, são as mais suscetíveis à violência institucional, social, física, emocional ou psicológica. É necessário uma transformação profunda na forma como a sociedade se organiza e olha para as mulheres, para que a violência contras nós deixe de ser um forma de controlo e subordinação.
No dia 25 de Novembro, assinalamos o Dia Internacional pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Em Portugal, em que o crime que mais mata é a violência doméstica, em várias cidades do país, associações, coletivos, organizações e pessoas a título individual saem à rua para dizer BASTA.
Por todas nós, por aquelas que foram brutalmente assassinadas às mãos dos seus companheiros ou ex-companheiros, junta-te a esta concentração.
A Violência contra as Mulheres não é o Mundo que a gente quer.
